FAQ
A própolis é primariamente uma resina secretada pelas plantas em brotos, botões florais, flores, fissuras de caule e exsudatos de plantas. As abelhas colhem essa substância resinosa, adicionam secreções salivares, pólen e cera, deixando-a mais densa para que seja utilizada como barreira física na colmeia.
Para as abelhas, a própolis serve como uma espécie de barreira, impedindo a entrada de invasores (tanto micro quanto macroorganismos) e auxiliando na manutenção da temperatura da colmeia. Outro uso que as abelhas dão à própolis é em relação ao embalsamamento, ou seja, elas embalsamam o corpo do animal com própolis para impedir a putrefação do corpo e a proliferação dos microrganismos dentro da colmeia.
Para os humanos, a própolis é consumida como alimento pois possui diversas atividades biológicas como: Antioxidante, Antiviral, Antifúngica, Antibacteriana, Anti-inflamatória, Cicatrizante, Imunomoduladora, dentre outras.
As duas formas são corretas. Própolis é um substantivo de dois números e dois gêneros, ou seja, sua grafia não varia para masculino e feminino nem para singular e plural.
Nenhum dos dois.
Os medicamentos via de regra são compostos químicos isolados que agem em alguma função fisiológica, são pontuais em sua formulação, isto é, não sofrem variações composicionais.
Os suplementos por sua vez, são nutrientes ou vitaminas que entram para suplementar alguma deficiência nutricional ou a impossibilidade de se obter determinados nutrientes pela dieta.
A própolis é um alimento que costumamos encaixar na categoria dos “superalimentos” devido a todas as suas propriedades bioativas.
Sim, existem centenas de estudos que comprovam todos os benefícios da própolis. Na nossa Ficha Técnica, você encontrará a explicação técnico-científica bem como as referências.
Existem diversos tipos de própolis, tanto os da abelha africanizada, quanto das abelhas sem ferrão, conhecidos como geopropolis.
Os própolis da abelha africanizada, que é o que comumente encontramos, é dividido basicamente em três tipos:
Marrom ou Silvestre: Possui origem botânica diversa;
Verde: A origem botânica predominante é o Baccharis dracunculifolia (Alecrim-do-Campo);
Vermelha: A origem botânica predominante é a Dalbergia ecastophyllum (Rabo-de-Bugio).
As três própolis possuem diversos compostos fenólicos, o que as diferencia, é que determinados compostos são exclusivos de alguns tipos devido a origem botânica.
No caso da própolis verde, há a presença do flavonoide Artepelin-C, não encontrado ou encontrado em frações muito pequenas na própolis marrom.
Já na própolis vermelha, o que a diferencia, é a presença de 2 flavonóis que dão a sua coloração característica, sendo eles o Retusapurpurin A e Retusapurpurin B, estes não são encontrados nos dois outros tipos de própolis. Além disso, a própolis vermelha só ocorre em regiões de mangue, onde há a presença de Dalbergia.
A própolis é um material sólido que precisa passar por um processo de maceração para que os compostos bioativos sejam extraídos.
Neste processo, para se obter o extrato faz-se necessário o uso de um solvente que, consiga extrair os compostos de interesse, que tenha um bom rendimento e que ao mesmo tempo, seja seguro para o consumo humano, tanto por via oral quanto uso tópico.
O extrato aquoso, muitas vezes referido como própolis sem álcool, utiliza água como solvente. Ou seja, no tanque de maceração é adicionada a água e a própolis.
O extrato alcoólico, por sua vez, utiliza o álcool, normalmente de cereais, como solvente. Neste caso, é adicionado ao tanque a própolis e o álcool, que posteriormente é “quebrado” para uma graduação de aproximadamente 70 ºGL.
Como dito anteriormente, a própolis é um alimento e por consequência disto, não há recomendações de dosagem, assim como não existem recomendações para o consumo de banana, por exemplo. Comumente os entrepostos recomendam o uso de 30 gotas diluídas em um copo de água, porém, por se tratar de um alimento, cada um pode consumir o que lhe for conveniente.
Não existem contraindicações, porém, algumas considerações:
Pessoas alérgicas à pólen devem prestar atenção ao consumir a própolis, uma vez que a mistura pode conter pólen de diversas plantas do pasto apícola de onde a abelha coletou a resina.
Alérgicos às abelhas podem consumir. Não existem dados que indiquem presença de apitoxina ou qualquer intoxicação a pessoas que tenham consumido própolis ou derivados.
As diferenças comerciais entre os diferentes tipos de extrato de própolis encontrados no mercado podem ser muitas. Listaremos algumas:
– Concentração
– Matéria prima
– Procedência
– Qualidade
– Certificações
É de extrema importância que os consumidores comprem produtos das abelhas de entrepostos credenciados e registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Os produtos destes, possuem um carimbo do serviço de inspeção federal (SIF). Deste modo, o consumidor evita qualquer tipo de lesão ou prejuízo pois está assegurado por um órgão público fiscalizador.
O mel é um alimento produzido pelas abelhas-africanizadas. Em poucas palavras, “abelhas de transporte” sugam o néctar das flores e o armazenam no seu segundo estômago enquanto voam de volta para a colmeia. Uma vez que elas chegam na colmeia, elas entregam o néctar para as abelhas de “mastigação”. As abelhas de mastigação coletam o néctar e o mastigam por cerca de 30 minutos. Durante a mastigação, as enzimas estão transformando o néctar em uma substância que mais tarde será o que chamamos de mel. Após a mastigação, as abelhas operárias espalham a substância nos favos, para que a água possa evaporar, deixando o produto com menor umidade. A evaporação da água é acelerada conforme outras abelhas arejam com suas asas. Quando a produção de mel tiver terminado, outras abelhas são responsáveis por selar as células dos favos com cera, para que o produto esteja protegido.
Para as abelhas, a própolis serve como uma espécie de barreira, impedindo a entrada de invasores (tanto micro quanto macroorganismos) e auxiliando na manutenção da temperatura da colmeia. Outro uso que as abelhas dão à própolis é em relação ao embalsamamento, ou seja, elas embalsamam o corpo do animal com própolis para impedir a putrefação do corpo e a proliferação dos microrganismos dentro da colmeia.
Para os humanos, a própolis é consumida como alimento pois possui diversas atividades biológicas como: Antioxidante, Antiviral, Antifúngica, Antibacteriana, Anti-inflamatória, Cicatrizante, Imunomoduladora, dentre outras.
Existem diversos tipos de méis, tanto de abelhas africanizadas quanto das abelhas sem ferrão.
Em relação às africanizadas, os méis vão variar de acordo sua origem botânica, ou seja, a planta da qual a abelha coleta o néctar.
As classificações podem ser Monofloral ou Multifloral.
Mel Monofloral: É aquele cuja origem botânica predominante é de uma planta específica, isto é, quando o mel possui mais de 51% do seu néctar proveniente de uma única planta. Estes podem ser: Laranja, Eucalipto, Uva-Japão, Assa-Peixe, Cipó-Uva, Café, etc.
Mel Multifloral: É aquele cuja origem botânica é diversificada e não possui 51% de uma espécie de planta específica. Os méis multiflorais podem conter néctar de 2, 3, 4 ou mais plantas diferentes, isto vai depender do pasto apícola. Méis multiflorais recebem o nome de Silvestre.
As diferenças entre os méis podem ser organolépticas (características perceptíveis pelos sentidos humanos) e químicas.
Em relação às características organolépticas, os méis vão apresentar diferenças na coloração, odor, sabor e algumas vezes até o aspecto.
Em relação às características químicas, a composição dos açúcares em diferentes méis, vai variar. Alguns terão uma relação glicose/frutose maior do que outros, além de ter diferentes tipos de proteínas, minerais e vitaminas.
O mel é um alimento rico em açúcares e, portanto, seu consumo deve moderado. Não existe uma recomendação de quantidade diária, pois, se tratando de um alimento, cada um consome o quanto achar conveniente. O Brasil é um dos países cuja população é a que menos consome mel no mundo. Enquanto na Alemanha e na Suíça o consumo passa de 1kg de mel por habitante por ano, no Brasil são 60 gramas por habitante por ano.
Existem diversas formas de utilizar o mel, além do seu consumo in natura. Ele pode ser utilizado para adoçar o café e chás, como um substituto do açúcar de mesa, pode ser utilizado em receitas, batidas, vitaminas etc. O consumo moderado do mel pode fornecer diversos benefícios à saúde.
Ainda que existam diversas técnicas na internet, tentando ensinar diferenciar méis verdadeiros de falsos, a única forma de atestar 100% a veracidade de um mel é por meio de análises em laboratórios especializados para tal. Para fugir da dúvida se o mel que você comprou é ou não verdadeiro, opte por comprar de entrepostos credenciados e registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Os produtos destes estabelecimentos possuem um carimbo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), órgão responsável por garantir a segurança, integridade e a veracidade dos produtos.
Sim. Assim como o falso. A cristalização não serve para atestar a legitimidade ou falsidade de um mel, pois ambos podem cristalizar. Contudo, a cristalização ocorre de maneira mais comum em méis verdadeiros, ou seja, méis cristalizados possuem uma chance maior de serem verdadeiros.
O mel em seu estado líquido ou cristalizado possui as mesmas propriedades. A cristalização não altera em absolutamente nada as características do mel em relação ao seu valor nutritivo, então sim, podemos consumi-lo assim como consumimos mel líquido.
Não existem contraindicações, contudo, algumas ressalvas:
Pessoas alérgicas à pólen devem consumir o mel com precaução, uma vez que pode haver grãos de pólen de várias espécies diferentes.
Alérgicos às abelhas podem consumir? Sim. Não existem dados que indiquem presença de apitoxina ou qualquer intoxicação a pessoas que tenham consumido mel ou derivados.
Diferente da própolis, no mel não existem muitas diferenças em relação às marcas. Duas que podem fazer com que um produto tenha um valor maior do que o outro está em:
– Controle de qualidade.
– Certificações (Selos de orgânicos e afins).
Os chamados “Sprays de própolis” são compostos de mel e extrato de própolis com a adição de um terceiro ingrediente, que entra com a função de para aromatizar o spray.
Os sprays são muito utilizados para auxiliar no tratamento de dores de garganta, aftas e mau hálito. Além disso, por conter a própolis, podem ser bons aliados no fortalecimento da imunidade.
Os sprays possuem como ingredientes o Mel, a Própolis, Água e quando com sabor, um outro extrato vegetal. Por conter a própolis, que atua como agente antimicrobiano, os sprays não possuem, em sua formulação, conservantes. Além disso, não são adoçados com edulcorantes ou qualquer outro açúcar, sendo o sabor natural dos produtos utilizados na sua fabricação. Outra diferença é que os Compostos de mel e extrato de própolis (spray), são produzidos por entrepostos registrados no ministério da agricultura.
Já os aromatizantes, podem ou não possuir os ingredientes supracitados em sua formulação. Além disso, por conter pouca ou nenhuma própolis, nos aromatizantes bucais existe a necessidade da adição de conservantes, normalmente metil e/ou propilparabeno.
Basicamente os Compostos de mel e extrato de própolis obrigatoriamente devem possuir Mel e Própolis em sua composição, caso contrário, estão em desacordo com a legislação vigente e não podem ser comercializados. Os aromatizantes não, ou seja, a composição destes, em termos de ingredientes pode variar de fabricante para fabricante.
Dentre os dois produtos, uma das principais diferenças está nos preços. Aromatizantes normalmente são mais baratos, pois o custo de produção deles é menor, uma vez que os ingredientes mais caros como o Mel e o Própolis, podem não estar presentes ou estar presentes em quantidade menores.
Para diferenciar um do outro, o primeiro passo é verificar o nome do produto. Sprays de mel e própolis têm o nome de Composto de Mel e Extrato de Própolis. O segundo passo é localizar o selo do SIF (Serviço de Inspeção Federal). Se estas duas informações estiverem contidas no rótulo, o produto é o spray de mel e própolis.
Como dito anteriormente, os sprays são compostos por mel, extrato de própolis, água e um extrato vegetal que normalmente é adicionado como aromatizante, para dar sabor ao spray.
Os sprays podem auxiliar no tratamento de dores de garganta, aftas, tosses secas e mau hálito.
A diferença entre os dois está na composição em relação as quantidades de mel e própolis, o que interfere no estado físico.
O Spray é líquido, possui mais própolis e mais extratos vegetais do que mel.
O composto, por sua vez, é ‘pastoso’, semelhante ao mel, porque a maior parte de sua composição é mel.
Assim como nos casos do mel e do própolis, o Spray é uma mistura dos dois e, portanto, é um alimento. Sendo assim, não existe dose recomendada, cada um pode utilizar o quanto for conveniente, desde que não seja um uso exagerado.
Não existem contraindicações, assim como os anteriores, contudo, algumas ressalvas:
Pessoas alérgicas à pólen devem consumir o spray com precaução, uma vez que pode haver grãos de pólen de várias espécies diferentes pois na sua composição há o mel, ainda que em menor quantidade, pode haver.
Alérgicos às abelhas podem consumir? Sim. Não existem dados que indiquem presença de apitoxina ou qualquer intoxicação a pessoas que tenham consumido mel ou derivados.
Diabéticos ou pessoas que possuem algum grau de intolerância ao álcool também devem usar com cautela, em determinados casos, é de bastante importância que a pessoa se consulte com seu médico antes de consumir o produto.